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Tenho andado desaparecida por estes lados e como consequência, o blog está meio parado. No entanto, não me esqueci de vocês, e cá estou eu para vos contar!
Como muitos de vocês sabem, encontro-me desempregada e por conseguinte, estou inscrita no IEFP. Em Fevereiro, fui a uma reunião organizada por esta instituição, onde nos "convidaram" a integrar uma formação no âmbito do projeto "Vida Ativa", destinada apenas para pessoas licenciadas ou com o 12º ano de escolaridade. Começaram por informar que ainda não sabiam sobre o que iria ser a formação, mas que poderia ser de línguas (inglês, francês ou espanhol), higiene e segurança no trabalho, informática e "outras coisas" . E pronto, lá me inscrevi na formação.
No final de Março, recebi um telefonema que passo a citar:
"Boa tarde, fala do centro de emprego de "...." e é para informar que a formação em que se inscreveu irá começar no dia x, às x horas, no local x. "
"Boa tarde. A formação será sobre o quê?"
"Olhe, isso não se lhe sei responder, pois apenas tenho a tarefa de informar os formandos a cerca do dia, hora e local."
Muito bem. Lá fui eu, no dia marcado, onde encontrei outras pessoas que, também, nada sabiam a cerca da formação. Começam então por distribuir umas folhas que tinham como título "Marketing e Publicidade - Técnico de organização de enventos" .
WTF?! Mas onde é que estão as línguas e não sei quê? Como devem calcular, toda a gente que ali estava se sentiu desconfortável com a situação.
Apesar de o tema, em nada ter a ver com as nossas profissões, temos de ali estar e ver o lado positivo da coisa: adquir novos conhecimentos em outras áreas.
Mas, no meio de tudo isto, a questão que aqui se coloca, é: onde está mesmo a vida ativa?? Sentados, em cadeiras desconfortáveis, 7 horas por dia, a ouvir o formador é tudo menos ativo a passividade é imperativa.
Agora pergunto eu: será que não existem soluções melhores, para fazer sentir alguém útil na área para a qual estudaram?